Que venha tudo - mas reste meus amores, e meu bom humor.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A parte mais gostosa - e mais difícil da vida.

Os românticos logo adivinham: cito acima o amor.
Relacionamentos em geral, o lindo e escrupulante convívio.
Mário Quintana já dizia: "A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!".

É, ontem eu não soube conviver. Outros dias ele também não soube. Outros ainda, eu novamente. Porque é difícil.
É difícil ser paciente, é difícil ser benevolente. É difícil ser amante, amigo e inimigo. É difícil mudar as posições. É difícil mudar o que já começou assim, e me perdoeem, mas maravilhoso é pouco para os momentos sadios. A palavra mais intensa e linda do mundo é muito pouco para os nossos chamegos.
Eu amo muito, ele ama demais. Eu amo sem barreiras, ele ama sem limites. Eu amo pra sempre, ele também.
Disso eu não temo. Da vida, já é outra história...
Foi o melhor e mais sofrido amor. E eu sinto muitíssimo pela minha reação na noite passada, que só Deus sabe no que resultará. Eu acredito, ele eu não sei mais.
Foi uma cadeia de desmotivação, parecia ter passado. Ontem eu a trouxe de volta.

Meu amor é o mais profundo que existe, que contamina até o fundo da alma. Já me indagaram sobre minha "necessidade" de vê-lo rotineiramente, minha vontade louca de estar perto, pertíssimo. Ontem ele me indagou se é saudável. E aí fica a dúvida, eu não sei...
Talvez tenhamos que reaprender a fazer diferente, talvez seja um adeus. Talvez seja mais uma das armadilhas desses tempos. Primeiro o barco, depois a luz. Ontem isso, meio sem sentido mas coincidindo com a volta do relógio em 60 minutos. Ajuste do horário de verão. Talvez minhas palavras sejam uma grande besteira, que ele nem ao menos lerá.
Mas se ele ler, que leia do mesmo jeito que me amou: com o coração.
Há vezes em que o perdão já não tem tamanha força, volto a dizer que acredito, ele eu já não sei.

Minha teoria é sobre os romances. São a delícia e o veneno da vida. Machucam, mas valem incrivelmente a pena. Não há nada melhor, nem pior. Mas uma hora a gente acerta, amadurece e acerta de vez. Acreditem.

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